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A importância da língua

por Nuno Barreto, em 11.02.08
A língua é indiscutivelmente uma das características mais importantes da identidade e cultura de um povo. A nossa língua materna define a nossa identidade enquanto povo, e essa identidade é independente de quaisquer barreiras físicas.

Quando alguém decide imigrar para um qualquer País, considero um insulto a esse País e ao sei povo o não se querer integrar na sua cultura, o não se querer aprender a língua desse País. O imigrante que não o faz, torna-se uma sanguessuga. Alguém que nunca fará realmente parte do País que o acolhe, que não contribui para esse mesmo País, mas que simplesmente usa esse País para "sugar" o máximo que puder. Aos meus olhos, é uma atitude vergonhosa, que mina a credibilidade do País de onde o imigrante é originário.

Fico triste quando conheço imigrantes que estão cá há 10 anos, e que não sabem falar Francês, que não participam na vida da cidade, que criam as suas próprias comunidades fechadas, e que só pensam neles próprios.

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publicado às 14:56


1 comentário

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De Sonhos Milka a 11.02.2008 às 16:45

Pior que não saber o idioma é não sequer demonstrar qualquer interesse em aprendê-lo.

De facto também considero obrigatório adaptar-me a uma nova cultura sem perder a minha identidade.

Conseguir ter o melhor dos 2 mundos. Evitar o luso-guetismo!

Infelizmente é dos maiores problemas dos emigrantes portugueses na Suiça, a falta de integração na sociedade helvética. Espero que esta geração consiga equilibrar a balança e deixar uma melhor imagem.

Rio-me quando me dizem que os Suiços são racistas e discriminatórios.

A integração na cultura é a primeira fase para não ser discriminado. E se é auto-discriminação?

Depois a mentalidade dos emigrantes que não apostam nos resultados escolares dos filhos. Vai pras obras porque teus pais também não tiveram oportunidade! Felizmente conheço casos excepcionais.

Tenho amigo suiço que conheci numa viagem recente à Suécia e o português para ele é tuning, música e conversas aos berros, camisola da selecção nacional, cachecol na mala do carro e cabelo às madeixas.

Ficou espantado quando lhe disse que não suportava essa imagem e que nem todos somos assim.

Acredito que os emigrantes são os melhores ou os piores embaixadores de um país.

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